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Reforma Luterana

Lutero nasceu em 1483, em Eisleben, na Alemanha. Em 1505 chegou a dar início aos estudos de direito, mas devido aos rigores do lar paterno, ele ingressou no mesmo ano em um mosteiro temendo muito a morte e o inferno. Lutero tinha um temor muito grande com relação ao pecado buscando sempre confessar-se e não omitir nenhum pecado, buscando assim sempre a salvação.

Em 1508 tornou-se professor da Universidade de Wittenberg sendo obrigado a aprofundar os seus estudos bíblicos. A partir daí, ele passou a acreditar que a salvação dependia não dos atos das pessoas, mas sim do que era acreditado por elas.


Em 1510 e 1511 foi enviado a Roma através da sua ordem notando a luxuria e a corrupção dos clérigos que lá existia, observando a necessidade de uma reforma na Igreja. No ano seguinte, após sua visita a Roma, Lutero convenceu-se que a base de toda a salvação seria a fé. Para ele a única fonte de fé seriam as escrituras sagradas.


Em 1517, Tetzel, um monge dominicano, foi incumbido de vender alguns documentos, assinados pelo papa que concediam privilégios espirituais a quem os adquirisse, denominados indulgências. No mesmo ano, Lutero, juntamente com alguns amigos, revoltado com a prática de venda de indulgências, criou um documento de 95 teses e pregou na porta da Catedral do Castelo de Wittenberg, convidando todos para um debate publico. Devido a esta ação que foi tida como uma revolta pelo clero, Lutero foi excomungado, reagindo imediatamente queimando o documento de excomunhão em publico.